Abril Azul: um mês dedicado à conscientização do Transtorno do Espectro Autista - TEA
- Gabriel Santana
- 5 de mai. de 2024
- 2 min de leitura

Inclusão, respeito e cidadania é o mote do "ABRIL AZUL": um mês inteiramente dedicado à propagar informações que combatem o preconceito e promovam os direitos as pessoas com autismo.
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o qual, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete uma em cada 160 crianças no mundo.
"Ainda há muito a ser feito, porque falta assistência e sobra resistência quanto à condição, principalmente, em graus mais severos de sociabilidade, mal compreendida por muitos. Por isso, conhecer os direitos daqueles que possuem o espectro é fundamental para proteger a dignidade humana e assegurar mais qualidade de vida àqueles que vivem com TEA", pondera o Dr. Gabriel De Santana Ferraresso, especializado em Direito Médico e da Saúde.
O TEA pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico profissional ocorra adequadamente entre os 4 e 5 anos de idade, caracterizado como um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado com dificuldade de comunicação ou de interação social.
Ferraresso explica, ainda, que há muitos direitos que ainda precisam de defesa técnica perante setores administrativos e mesmo no Poder Judiciário para que sejam cumpridos.
"Infelizmente, muitos familiares que convivem com pessoas com TEA desconhecem seus direitos. Por exemplo, o de receber BPC Loas para ajudar com os custos do dia a dia, ou ainda, de exigir fornecimento de terapias, de medicamentos necessários e, até mesmo, de professores auxiliares para o desenvolvimento educacional. Na verdade, os direitos têm sido cada vez mais ampliados. O que não tem crescido na mesma proporção é a visibilidade e o diálogo social a respeito", acentua Ferraresso.
Participe do #AbrilAzul e compartilhe informação.
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